O reajuste que pode ser em torno de 10 a 15% vai ocorrer a partir de 1⁰ de outubro.
O presidente do Sicramirn, Joafran Nobre, lembra que o último reajuste ocorreu há cerca de um ano e meio — em março do ano passado —, e ficou em torno de 5%. Mas o setor tem uma defasagem histórica acumulada ao longo do tempo e considera ter chegado no limite para a sustentabilidade das empresas.
Ele detalha que cada elo da cadeia produtiva da água mineral vem sofrendo altas em suas planilhas de custos pelos reajustes de seus insumos, o que acaba impactando em seus processos, além de outros custos que se agregam, como combustível, uma vez que toda distribuição ocorre via transporte rodoviário, impactando diretamente no custo do produto, além do reajuste de salários dos colaboradores que ocorreu em maio último e dos prestadores de serviço diretos e indiretos das empresas.
Além disso, a produção da água mineral tem como princípio manter suas características naturais no mesmo padrão de qualidade que é extraída do subsolo. “Isso inclui controles internos e externos, análises diárias em três pontos diferentes da coleta – desde o poço até o envase -, abrangendo aspectos físicos, químicos e microbiológicos, além de todos os procedimentos padrão para manter e garantir a qualidade do produto. Portanto, é fundamental que as contas tenham equilíbrio para podermos seguir fazendo uma entrega de qualidade ao consumidor final”, reforça Nobre.
FONTE: Portal 98 FM
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