O professor e pesquisador do Instituto de Química da UFRN, Kássio Michell Gomes de Lima e Maria Paraskeavaidi, Selman Karim, Marfran Santos e StJohn Crean, representantes da Imperial College, descobriram uma metodologia inovadora na identificação da doença, que segundo eles, é uma alternativa rápida e de baixo custo.
De acordo com os pesquisadores, a metodologia é baseada na coleta da saliva que é lida através da espectroscopia, método analítico que mede a quantidade de radiação emitida ou absorvida por moléculas.
O teste de diagnóstico utilizando o método, nos pacientes com Alzheimer alcançou 76% de sensibilidade e 100% de especificidade na diferenciação, quando comparados a um grupo controle. Isso significa que os indicadores foram consideráveis tanto para resultados positivos entre pessoas com Alzheimer, como negativos entre pessoas sem a doença.
O pesquisador Kássio Michel, explica que o diagnóstico precoce nos estágios iniciais da doença de Alzheimer possibilita a oportunidade de exercícios e tratamentos clínicos, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente.
"Esse trabalho abre as portas para um diagnóstico precoce da doença quando comparado às metodologias convencionais, pois, especialmente com um diagnóstico precoce, maiores são as chances de retardar o processo, deixando a pessoa independente por mais tempo, evitando a rápida evolução do Alzheimer”, explica Kássio.
FONTE: defato.com
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