quarta-feira, 27 de março de 2024

ESTUDO MOSTRA: Capitais do Norte e Nordeste tem os piores números em renda, saúde, saneamento e segurança pública

As capitais do Norte e Nordeste do País tem os piores números em saúde, renda, saneamento básico e segurança pública. Esse é o resultado de um estudo publicado nesta semana na imprensa nacional, que mede um conjunto de 40 indicadores sociais 

O que aconteceu
As capitais do Norte e do Nordeste ocupam as últimas posições do Mapa da Desigualdade entre as Capitais Brasileiras. Segundo o estudo, elaborado pela primeira vez pelo ICS (Instituto Cidades Sustentáveis), as duas regiões ocupam as 15 últimas posições do ranking entre as 26 capitais estaduais brasileiras — Brasília não aparece no levantamento.

A primeira colocada da lista é Curitiba (PR), seguida de Florianópolis (SC) e Belo Horizonte (MG).

A diferença regional é especialmente alta nas medições de renda, saúde e segurança pública. Em indicadores como população abaixo da linha da pobreza, mortalidade infantil e homicídios por 100 mil habitantes, as taxas de capitais do Sul, Sudeste e Centro-Oeste são até dez vezes superiores às do Norte e Nordeste.

Um exemplo de disparidade regional é a taxa de homicídios. Enquanto São Paulo (SP), a mais bem colocada no quesito, teve uma média de 2,03 assassinatos para cada 100 mil habitantes em 2021, a taxa de Macapá (AP), última da lista, foi 29 vezes maior: 62,41 mortes a cada 100 mil habitantes.

Cidades do Norte e do Nordeste são marcadas por pobreza, desemprego e violência. As capitais das duas regiões ocupam as cinco últimas posições do país em indicadores como PIB per capita, recebimento de benefícios sociais, índice de desocupação e taxas de homicídios, especialmente entre a população jovem.

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, por outro lado, lideram a maioria dos quesitos. Um exemplo é a população abaixo da linha da pobreza: as menores taxas são Florianópolis (SC), com 1,1%; Curitiba, com 2,3%, e Cuiabá, com 2,7%. Na outra ponta estão Recife (PE), Rio Branco (AC) e Salvador (BA), que têm mais de 10% da população nessa condição.

FONTE: Portal Uol com



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