segunda-feira, 22 de abril de 2024

GOVERNO LULA: Número de greves no atual governo superou a do governo anterior

O setor público fez mais greves em 2023, primeiro ano do governo Lula (PT), do que em 2019, primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro (PL). Segundo O Globo, dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que monitora a atividade grevista a nível nacional, mostram que foram 629 greves no ano passado, ante 566 registradas no primeiro ano do governo anterior, um aumento de 12%.

Os bons olhos de Lula para as greves

O presidente Lula já admitiu ver a mobilização dos sindicatos com bons olhos.

“Eu fiquei sabendo que o pessoal do instituto federal quer entrar em greve. Ótimo. Só o fato dos caras quererem fazer greve já é bom, porque no governo passado ninguém se metia a fazer greve. Então o fato do cara falar ‘porra, o Lula está no governo, eu posso fazer uma grevezinha’, é ótimo”, disse o presidente, durante uma reunião com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, em março.

Tendo mais liberdade, em um governo democrático, fica mais fácil das reivindicações aparecerem. Há uma retomada do movimento sindical, que teve uma queda violenta com a reforma [sindical de Temer], mas os sindicatos encontraram outras formas de sobrevivência e investiram na aproximação com as bases durante o governo Bolsonaro”, afirmou Paulo da Força (Solidariedade), líder da Força Sindical.


Aumentos para 2025 e 2026

A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que não há margem para novo reajuste de servidores no ano de 2023. De acordo com a ministra, o aumento linear de 9% autorizado já está causando um “grande impacto no orçamento de 2024”.

“O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo, que gente garantiria para todo mundo 9% [em 2023], mais 4,5% [em 2025] e 4,5% [em 2026]. Ao todo, 19% acima da inflação do período, ninguém teria perda ao longo do governo do presidente Lula. Mas não teríamos facilidade de recuperar perdas de governo anterior por falta de qualquer reajuste de servidores naquele momento”, disse.

FONTE: O Antagonista






Um comentário:

  1. Diminuindo as verbas das emendas parlamentares, da pra atender às reivindicações da categoria. Aliás, já passou da hora de se fazer uma reforma política no Brasil. Que tal nossos parlamentares deixarem de receber salários aviltantes, terem verba pra toda despesa, e tida sorte de benefícios? Queria ver quem iria se candidatar ganhando o que ganha o povo brasileiro.

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