Outra estratégia vem das lojas de perfumes e cosméticos, que são os produtos mais buscados depois das peças de vestuário. “Aqui fazemos promoções onde o cliente pode comprar um produto de dia dos pais e ganhar, por exemplo, 20% de desconto em um outro perfume que ele pode levar para si ou para presentar outras pessoas. Montamos kits com xampus, perfumes, sabonetes, cremes de barbear e são os produtos que mais vendermos nessa data. Estamos animados para superar o ano passado”, conta o vendedor Felipe Brito.
A pesquisa divulgada pela CDL Natal mostrou também que a forma de pagamento predominante será o cartão de crédito, utilizado por sete em cada dez consumidores, seguido pelo Pix, escolhido por 26% dos entrevistados.
Os números apresentados refletem uma tendência de cautela por parte do consumidor na hora das compras. A pesquisa revela também diversificação nos produtos, o que é bom para os lojistas, pois abrange diferentes segmentos, e mostram que os consumidores estão dispostos a celebrar o Dia dos Pais com presentes significativos e variados. A CDL Natal espera que esses dados ajudem os lojistas a definirem produtos que de fato despertem o interesse do consumidor em adquirir, e assim fazer boas vendas e atender a expectativa dos clientes”, comenta.
Data deve movimentar R$ 7,7 bilhões no País
No cenário nacional, uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o volume de vendas para o Dia dos Pais de 2024 deve alcançar R$ 7,70 bilhões em todo o país, representando um crescimento de 4,7% em relação ao ano passado (já descontada a inflação). O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante em movimentação financeira do calendário do varejo brasileiro.
O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, destaca que alguns índices econômicos positivos podem contribuir para o resultado. “Com a taxa de desemprego no menor patamar dos últimos dez anos e sinais positivos para o consumo, esperamos que as vendas para esta data comemorativa aumentem significativamente”, afirma Tadros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação está em 7,1% da força de trabalho, o menor patamar para esse período desde 2014.
De acordo com a estimativa da CNC, as lojas de vestuário deverão faturar R$ 3,07 bilhões com a data. Em seguida, devem vir as movimentações esperadas nos ramos de produtos de perfumaria e cosméticos (R$ 1,51 bilhão) e de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,19 bilhão). Somados, esses três segmentos devem responder por quase 75% das vendas totais no varejo com a data deste ano.
FOBTE: Portal Tribuna do Norte
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