terça-feira, 5 de novembro de 2024

MANIFESTAÇÃO: Policiais Penais do RN protestam contra casos de assédio denunciados pela categoria

O Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (Sindppen-RN) realizou, na manhã desta segunda-feira (4), um ato público intitulado “Café com Biscoito” para protestar contra alegados casos de assédio denunciados pela categoria. O ato ocorreu próximo à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), no Centro Administrativo, em Natal. Na semana passada, a presidente do sindicato, Vilma Batista, acusou a secretária-adjunta da pasta, Arméli Brennand, de cometer abuso de autoridade, constrangimento ilegal, assédio moral e humilhação contra um policial penal. Procurada, a Secretaria não quis se pronunciar sobre o assunto.

“É um ato simbólico, de desagravo da categoria, porque não foi apenas com um policial que as situações [de assédio] ocorreram. A Seap tem feito várias transferências como forma de punição, inclusive, esta semana, o agente, além de ter sido humilhado por causa da questão do café e do biscoito, foi transferido do setor como forma de punição. Outros dois, do Grupo de Operações Especiais (GOE), também foram transferidos da mesma forma. Estamos com receio de mais perseguições”, denuncia Vilma Batista.

O caso mencionado pela presidente do Sindppen envolve um policial penal, suspeito de cometer furto e invadir o gabinete do secretário da Seap. De acordo com a pasta, o servidor teria abandonado o posto na Central de Monitoramento em diversas oportunidades no plantão entre a noite da última segunda (28) e a manhã de terça-feira (29). Ainda de acordo com a Seap, imagens das câmeras de segurança mostram o agente entrando no gabinete do secretário sem a devida autorização. Junto a isso, foi notada a subtração de alimentos na geladeira da copa.

A acusação da presidente do Sindppen é que a secretária-adjunta da Seap teria determinado que o policial penal fosse encaminhado à delegacia sem nenhuma prova ou elemento que justificasse o ato. O Sindicato disse ainda que o delegado que recebeu o caso escreveu em seu despacho referente à ocorrência que não havia pressupostos e os requisitos verificados para a lavratura de auto de prisão em flagrante. O servidor fez um boletim de ocorrência. Segundo Vilma Batista, ele está afastado.

“Ele está muito abalado, porque foi um desgaste profissional, pessoal e familiar grande”, disse Vilma Batista.

FONTE: Portal Tribuna do Norte 


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