Morreu na última quarta feira (11), em Natal, o artista plástico Vatenor Oliveira, aos 71 anos, após complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Reconhecido como “o pintor dos cajus”, Vatenor foi um dos principais nomes das artes visuais do Rio Grande do Norte, destacando-se pela simbologia de sua obra, especialmente ligada à cultura potiguar.
Natural de Natal, Vatenor iniciou sua trajetória artística em 1974, no Rio de Janeiro, onde viveu por 26 anos. Durante as décadas de 1970 e 1980, conviveu com a efervescência cultural da época, desenvolvendo um estilo único e marcante. Com uma carreira de mais de cinco décadas, participou de exposições no Brasil e no exterior, incluindo Nova York, onde viveu entre 1986 e 1988, expondo em mostras coletivas e individuais.
Além de sua produção artística, Vatenor desempenhou papel significativo na gestão cultural do Estado. Ele dirigiu por duas vezes a Pinacoteca do Estado, localizada no Palácio Potengi, onde organizou exposições e promoveu o trabalho de artistas locais e nacionais. Sua contribuição para a valorização das artes visuais no Rio Grande do Norte é amplamente reconhecida.
O Governo do Estado, a Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e a Fundação José Augusto (FJA) emitiram notas de pesar, destacando a importância do legado artístico e cultural deixado por Vatenor. As instituições expressaram solidariedade a familiares e amigos neste momento de luto.
O velório de Vatenor Oliveira foi realizado nesta quinta-feira (12), na Galeria Newton Navarro, na sede da Fundação José Augusto, em Natal. O sepultamento aconteceu às 17h, no Cemitério de Santo Antônio dos Barreiros, em São Gonçalo do Amarante.
O legado de Vatenor permanece vivo por meio de suas obras, que imortalizam elementos típicos da cultura potiguar, como o caju, e continuam a inspirar gerações de artistas e apreciadores das artes visuais.
FONTE: Portal Por Dentro do RN
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