quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

PESQUISA: Preço da gasolina comum tem reajuste de 10,35% em Natal, no mês de fevereiro

O preço da gasolina comum aumentou 10,35% em Natal neste mês de fevereiro, segundo levantamento do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal). A pesquisa, realizada na última segunda-feira (10), aponta que o preço médio do litro passou de R$ 6,13 em janeiro para R$ 6,76 neste mês, um acréscimo de R$ 0,63 por litro.

O levantamento revelou que 97% dos postos da capital potiguar reajustaram os preços da gasolina. O etanol também teve um aumento expressivo, subindo 21,58% em relação ao mês anterior, com 98% dos estabelecimentos elevando seus valores. O diesel S-10 registrou uma alta de 8,01%, com acréscimo de R$ 0,50 por litro. O único combustível a apresentar redução foi o gás veicular, que teve uma leve queda de 0,80%, equivalente a R$ 0,04 por metro cúbico.

Apesar dos reajustes, os preços variam entre os postos. Para a gasolina comum, a diferença chega a R$ 0,56 por litro, com valores oscilando entre R$ 6,33 e R$ 6,89. No caso do etanol, a variação é ainda maior, atingindo R$ 0,65, com preços entre R$ 4,85 e R$ 5,50.

A pesquisa identificou que a região Oeste da cidade tem os menores preços médios para gasolina comum (R$ 6,72) e aditivada (R$ 6,74). O diesel S-10 também tem o menor valor médio nessa área, custando R$ 6,54. Já o diesel comum e o etanol registraram os menores preços médios na região Leste, com valores de R$ 6,41 e R$ 5,33, respectivamente.

Os maiores reajustes médios foram observados na região Leste, onde a gasolina comum subiu R$ 0,71 e o etanol teve alta de R$ 1,04. O diesel S-10 registrou a maior elevação na região Norte, com acréscimo de R$ 0,61. O gás veicular, por sua vez, teve queda de preço em três das quatro regiões analisadas, sendo a maior redução na região Leste, com R$ 0,12 a menos por metro cúbico.

O Procon Natal aponta que o aumento dos combustíveis pode estar ligado à instabilidade do mercado internacional do petróleo, mudanças nas políticas de preços das distribuidoras e à carga tributária estadual.

FONTE: O Poti News

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