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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

VERGONHA: Assembleia Legislativa aprova aumento da alíquota do ICMS para 20%.

A Assembleia Legislativa do RN aprovou o aumento do ICMS de 18% para 20%. A votação aconteceu no início da tarde desta terça-feira (17).

Os deputados aprovaram em votação pelo placar de 12 a 10 a favor do aumento do imposto.

Votaram a favor do aumento do ICMS:

Divaneide Basílio
Dr. Bernardo
Eudiane Macedo
Ezequiel Ferreira
Francisco do PT
Hermano Morais
Isolda Dantas
Ivanilson Oliveira
Kleber Rodrigues
Neilton Diógenes
Ubaldo Fernandes
Vivaldo Costa

Votaram contra o aumento do ICMS:

Adjuto Dias
Coronel Azevedo
Cristiane Dantas
Dr. Kerginaldo
Gustavo Carvalho
José Dias
Luiz Eduardo
Nélter Queiroz
Taveira Júnior
Tomba Farias

Os parlamentares Galeno Torquato e Terezinha Maia não estiveram presentes no plenário no momento da votação.


sábado, 14 de dezembro de 2024

ABONO SALARIAL: Governo libera data de pagamento do abono salarial PIS/Pasep 2025

Fique por dentro das datas de pagamento no calendário do abono salarial PIS/Pasep 2025, que corresponde ao ano-base calendário de pagamento do abono salarial PIS/Pasep deve começar em 2025 já no dia 17 de fevereiro, segundo previsão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pasta responsável pela organização e acerto do benefício.

As datas serão avaliadas e confirmadas ainda pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), mas o órgão costuma aceitar as datas propostas pelo governo.

O abono salarial PIS/Pasep pago em 2025 será referente ao ano-base 2023, ou seja, para receber o valor o trabalhador da iniciativa privada ou pública deve ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2023, ter recebido até dois salários mínimos no ano e estar inscrito há cinco anos no programa.O calendário do PIS/Pasep, no entanto, não deve ser a única preocupação dos trabalhadores brasileiros, já que o governo pretende mudar a regra de pagamento do abono salarial e pode reduzir quem tem direito ao acerto, caso a nova regra do pacote fiscal seja aprovada. A nova medida do governo pretende restringir o pagamento para quem recebe até 1,5 salário mínimo e não mais dois salários mínimos. 

Enquanto a medida não é aprovada, as regras continuam valendo e o calendário do ano não deve ser impactado com eventuais novas regras de concessão. 

Confira o calendário do abono salarial PIS/Pasep 2025

Mês de nascimento

Data de pagamento abono salarial PIS/Pasep 2025

Janeiro

17 de fevereiro

Fevereiro

17 de março

Março e abril

15 de abril

Maio e junho

15 de maio

Julho e agosto

16 de junho

Setembro e outubro

15 de julho

Novembro e dezembro

15 de agosto

 

O saque máximo do abono salarial PIS/Pasep em 2025 será em 29 de dezembro – em 2024, o prazo final será em 27 de dezembro.

FONTE:  Jornal Contábil 




quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Rio Grande do Norte : Receita de ICMS cresce 24% em novembro/2024

 A arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) no Rio Grande do Norte cresceu 24% em novembro deste ano em comparação ao mesmo mês do ano passado. Em números absolutos, o Estado saltou de R$ 586,277 milhões arrecadados em novembro de 2023 para R$ 728,324 milhões no mesmo mês deste ano, o que representa mais de R$ 142 milhões a mais. Os números constam no Portal da Transparência do Governo do Estado.

Ao mesmo tempo, o Boletim Fazendário do Rio Grande do Norte referente a outubro, divulgado nesta terça-feira (12), mostrou que o Estado teve uma arrecadação de ICMS de R$ 736 milhões em outubro de 2024, contra R$ 854,5 milhões no décimo mês de 2023. A queda foi de 8,2%. No mês, o total recolhido em impostos no mês foi de R$ 793,2 milhões, sendo R$ 736 milhões em ICMS, R$ 48,6 milhões em IPVA e R$ 8,5 milhões em ITCD.

“No ano passado tivemos muita antecipação de receita de novembro para outubro, o que deprimiu a arrecadação do mês de novembro. Então quando se compara a arrecadação entre novembro de 23 com a desse ano a de 2024 fica muito maior. Se olharmos os gráficos de 2023, vamos ver que a arrecadação de novembro de 2023 foi o único mês menor que em 2022 no segundo semestre. Não faz sentido porque em 2023 tivemos alíquota de 20% e 2022 era 18%. O que justifica essa questão de novembro de fato foram essas antecipações feitas”, justifica o secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier.

“Essas antecipações acabam justificando, por outro lado, a queda excessiva que tivemos em outubro deste ano. Há uma tendência de queda e isso vem se materializando mês a mês mas não no patamar que aconteceu em outubro do ano passado. Como antecipamos receitas de novembro para outubro, tivemos uma receita muito grande em outubro e uma muito pequena em novembro. Quando se compara com 2024, há uma queda acentuada em outubro e um crescimento acentuado em novembro. Finalizando a análise: tirando essas duas distorções, o comportamento da arrecadação vem se replicando desde maio, tendo desempenho um pouco menor do que vinha acontecendo no ano passado justamente por causa da alíquota de 18% do ICMS que temos esse ano”, finaliza Carlos Eduardo Xavier, secretário de Fazenda do RN.

Proposta
O Governo do Rio Grande do Norte encaminhou à Assembleia Legislativa (ALRN) um projeto de lei para aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) de 18 para 20%. O Governo alega perdas de arrecadação e tem condicionado reajustes de servidores ao aumento do imposto em 2025. O projeto será alvo de apreciação na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF). O relatório será lido pelo deputado José Dias (PL).

Na mensagem enviada à ALRN, a governadora Fátima Bezerra (PT) alegou que o aumento do imposto é necessário para evitar perdas substanciais na arrecadação do Rio Grande do Norte. O argumento principal é a Reforma Tributária. Segundo o Executivo, a nova Lei estabelece como parâmetro para o rateio da arrecadação do novo imposto sobre o consumo, a receita média de cada ente federativo no período de 2019 a 2026. O Governo disse que discutiu e apresentou as medidas junto ao setor produtivo antes do envio das matérias à ALRN.

“Na construção das propostas remetidas ao Legislativo, o Governo do Estado busca a recomposição das finanças, notadamente após a redução da alíquota modal do ICMS, hoje em 18%, e incluiu uma série de medidas que trazem benefícios ao setor produtivo e à população, sem perdas ao Estado, e que vão além da retomada da alíquota do ICMS para 20% a partir de 2025”, disse o Governo do RN em comunicado oficial.

Recentemente, o Estado já tinha conseguido a aprovação do aumento da alíquota de 18% para 20% em 2022, de forma temporária, até o fim de 2023. No ano passado, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) tentou renovar a validade da alíquota de modo permanente, mas foi derrotada pela oposição na Assembleia Legislativa do RN.

Neste ano, o Governo do RN já havia enviado o Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2025 à ALRN prevendo a arrecadação de ICMS com 20%, mas o relator da Comissão de Finanças da ALRN, deputado Luiz Eduardo (Solidariedade), devolveu o projeto ao Governo alegando inconstitucionalidade no pedido do Executivo.

Números

Novembro 2024
ICMS: R$ 728 milhões
ITCD: R$ 2 milhões
IPVA: R$ 41,6 milhões

Total: R$ 887 milhões

Novembro 2023
ICMS: R$ 586 milhões
ITCD: R$ 2 milhões
IPVA: R$ 41,2 milhões

Total: R$ 793 milhões

Fonte: Portal da Transparência

Outubro 2024
ICMS: R$ 736 milhões
ITCD: R$ 8,5 milhões
IPVA: R$ 48,6 milhões

Total: R$ 793,2 milhões

Outubro 2023
ICMS: R$ 854,5 milhões
ITCD: R$ 2,8 milhões
IPVA: R$ 50,1 milhões

Total: R$ 907 milhões

Fonte: Boletim Fazendário


terça-feira, 3 de dezembro de 2024

EM NATAL: Contribuintes que pagarem IPTU antecipado em parcela única terá 16% de desconto

A Prefeitura de Natal liberou nesta segunda-feira (2) o acesso aos boletos para o pagamento antecipado do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2025. Contribuintes sem débitos anteriores podem obter um desconto de até 16% ao realizar o pagamento em parcela única até o dia 10 de janeiro.

A medida está prevista em decreto publicado no Diário Oficial do Município no dia 29 de novembro.

Segundo o decreto, o desconto é exclusivo para contribuintes que estiverem em dia com o tributo referente a anos anteriores. Quem tiver pendências poderá regularizá-las até 8 de janeiro para acessar o benefício.

De acordo com o secretário municipal de Tributação, Ludenilson Lopes, a antecipação do pagamento visa incentivar a adimplência.

“O desconto foi planejado para oferecer uma economia significativa ao consumidor, ao mesmo tempo em que reforça a importância de manter sua regularidade. Os recursos arrecadados com o IPTU são indispensáveis ​​para garantir investimentos contínuos em serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura", afirmou o secretário.

Os carnês para o pagamento antecipado do imposto estão disponíveis no site da Semut.

Para quem optar pelo parcelamento, o imposto será dividido automaticamente em até 10 vezes, com acréscimo de 1% ao mês.

O carnê estará disponível no portal da Secretaria Municipal de Tributação (Semut) a partir de 11 de janeiro. A primeira parcela vence em 20 de fevereiro para imóveis localizados nas Zonas Sul e Leste, e em 20 de março para imóveis nas Zonas Oeste e Norte.

Carnês impressos serão enviados aos endereços cadastrados a partir de janeiro. A Prefeitura orienta os contribuintes a manterem seus dados atualizados junto à Semut para evitar atrasos na entrega.

O tributo pode ser pago via PIX, utilizando o QR Code disponível nos documentos de arrecadação, ou em terminais de autoatendimento, internet banking e canais eletrônicos do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, lotéricas e correspondentes bancários.

FONTE: Portal G1/RN

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

INCRIÇÕES ABERTAS: Programa para formação de jovens empreendedores no campo abre inscrições no RN

O Instituto BAT Brasil abriu inscrições para a edição de 2024 do programa Novos Rurais, voltado a jovens e adultos de 18 a 35 anos nos municípios de Rio do Fogo e Touros, no Rio Grande do Norte.

O programa oferece capacitação em empreendedorismo e financiamento de até R$ 5 mil para os projetos selecionados.

Ao todo, 60 vagas serão disponibilizadas em parceria com o Centro Social Heitor Barbosa de Morais e a Prefeitura Municipal de Touros. As inscrições seguem até o dia 5 de dezembro pelo link.

O programa é dividido em duas etapas. Na primeira fase, os participantes terão acesso a uma capacitação online sobre empreendedorismo, inovação e tendências de mercado, com aulas enviadas pelo WhatsApp.

Após a formação, os participantes elaboram um plano de negócios que será avaliado. Os 15 melhores projetos recebem o apoio financeiro.

Na segunda etapa, os selecionados implementam os projetos, com acompanhamento de tutores para auxiliar no desenvolvimento e execução das iniciativas.

Lançado em 2012, o programa já capacitou mais de 2.300 jovens e financiou mais de 1.000 projetos. A iniciativa foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) como uma prática para o desenvolvimento sustentável.

FONTE: Portal G1/RN

sábado, 30 de novembro de 2024

RESTRIÇÕES: Governo Federal anuncia pacote de corte de gastos e restringe isenção do IR para pessoas enfermas

O pacote de corte de gastos anunciado na última quarta-feira (27) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), restringiu a isenção completa do Imposto de Renda para pessoas enfermas com doenças graves, como a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), doença de Parkinson, cegueira, tuberculose ativa e entre outras.

Com a mudança, pessoas portadoras de tais doenças que tenham uma renda superior a R$ 20 mil por mês irão deixar de ter o direito à isenção completa do IR. Entretanto, ainda será possível para este grupo deduzir do Imposto de Renda gastos com saúde, como plano de saúde e despesas com psicoterapia ou fonoaudiologia.

“Tem algumas distorções que estamos corrigindo com relação à saúde (no Imposto de Renda). Gastos com saúde continuarão dedutíveis na sua integralidade. Mas a isenção do IR por razões de saúde vai estar limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês”, disse Haddad na última quarta-feira (27).

Confira a lista de doenças que perdem direito a isenção total do IR:

-moléstia profissional (causada por condições do ambiente de trabalho)
-tuberculose ativa
-alienação mental
-esclerose múltipla
neoplasia maligna (câncer)
-cegueira
-hanseníase
-paralisia irreversível e incapacitante
-cardiopatia grave
-doença de Parkinson
-espondiloartrose anquilosante
-nefropatia grave
-hepatopatia grave
-estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante)
-contaminação por radiação
-síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), com base em conclusão da medicina especializada

FONTE: Blog do GN

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

PIS/PASEP: Veja quem terá direito ao abono em 2025, com proposta de corte de gastos do governo

 Entre as medidas previstas no pacote de corte de gastos do governo, anunciado na noite da quarta-feira (27), estão mudanças relacionadas ao acesso ao abono do PIS/Pasep. Pela proposta, em 2025 terão direito ao benefício os trabalhadores que ganham até R$ 2.640.

Atualmente, têm direito ao abono salarial o trabalhador que recebe até dois salários mínimos, o equivalente hoje a R$ 2.824. O benefício funciona como uma espécie 14º salário.

Conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o valor do abono deverá ser corrigido pela inflação nos próximos anos, ou seja, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Além disso, o benefício passará por correções graduais até que passe a atender apenas os trabalhadores que ganham um salário mínimo e meio – quando, então, o PIS/PASEP passará a ficar estável, neste valor. 

Na quinta-feira (28), a equipe econômica realizou uma coletiva para detalhar o pacote de corte de gastos. Haddad disse que a mudança no abono é uma “regra de transição de um benefício, que num certo sentido perdeu a sua razão ”em função de outros programas sociais do governo".

Como ficam os critérios de acesso ao PIS/Pasep com o pacote de corte de gastos?

A nova regra proposta pelo governo altera um dos critérios de acesso já a partir do pagamento do ano que vem. A ideia é desvincular o valor máximo da renda que possibilita o acesso ao benefício do reajuste do salário mínimo e vincular este valor à inflação.

Com a mudança, os valores de acesso ao PIS/Pasep até 2035 ficariam assim:

  • 2025: R$ 2.640
  • 2026: 1,95 salário mínimo (SM)
  • 2027: 1,90 SM
  • 2028: 1,85 SM
  • 2029: 1,80 SM
  • 2030: 1,75 SM
  • 2031: 1,70 SM
  • 2032: 1,65 SM
  • 2033: 1,60 SM
  • 2034: 1,55 SM
  • 2035: 1,50 SM

Quem pode acessar o PIS/Pasep?

Pela legislação atual, têm direito ao abono do PIS/Pasep aqueles que trabalharam formalmente no ano-base do pagamento, com remuneração mensal de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tem que estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos e seus dados devem ter sido enviados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Como é feito o pagamento do PIS/Pasep?

O pagamento do PIS é efetuado pela Caixa Econômica Federal aos trabalhadores da iniciativa privada cuja carteira é assinada. Os valores são liberados automaticamente para quem é cliente do banco, pago mês de aniversário do trabalhador.

Já aqueles que não têm conta na Caixa recebem o crédito na poupança social digital movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Em relação ao pagamento do Pasep, o abono é pago pelo Banco do Brasil (BB) a servidores públicos. Os clientes do BB recebem diretamente na conta e os outros devem procurar uma agência bancária para sacar o dinheiro.

Outras mudanças previstas no pacote do governo

Entre as propostas do governo que compõem o pacote de corte de gastos também estão mudanças no salário mínimo, na aposentadoria de militares e nos recursos da educação. Também foi anunciada uma reforma na tabela do imposto de renda, que deve isentar trabalhadores que recebem até R$ 5.000,00. 

A proposta do governo será encaminhada para análise do Congresso Nacional para aprovação. As medidas devem ser analisadas primeiro pela Câmara e depois pelo Senado. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que pretende que as medidas da equipe econômica sejam votadas pelos senadores antes do recesso parlamentar, que começa dia 22 de dezembro. 



Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

PRONUCIAMENTO: Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha R$ 5 mil e tributação para renda superior a R$ 50 mil


Para compensar a perda de arrecadação, estimada pela equipe econômica em pelo menos R$ 50 bilhões, a ideia é tributar quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês. Com isso, o imposto terá incidência para quem tem rendimentos que ultrapassam R$ 600 mil por ano. Essa medida depende de aprovação do Congresso Nacional. Ele não detalhou, entretanto, quando a isenção começará a valer

Hoje, a regra funciona com o somatório do IPCA do ano anterior acrescido do crescimento do PIB dos dois anos anteriores. Ou seja, para 2025, a regra vigente considera a inflação de 2024 e o crescimento de PIB de 2023.

O governo estabelecerá uma "trava" para que o reajuste real do salário mínimo seja limitado a 2,5%, assim como preconiza do arcabouço fiscal.

"Já devolvemos ao trabalhador e à trabalhadora o ganho real no salário mínimo. Esse direito, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula. E com as novas regras propostas, o salário mínimo continuará subindo acima da inflação, de forma sustentável e dentro da nova regra fiscal", disse Haddad, no pronunciamento.

Essa medida, na prática, impactará nos reajustes de benefícios previdenciários, como aposentadoria, e sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro-desemprego.

No caso do abono salarial, a proposta do governo será a limitar o pagamento do benefício para trabalhadores com renda de até 1,5 salário-mínimo. Atualmente, o abono é pago para quem trabalha com carteira assinada e recebe dois salários mínimos. Além disso, Haddad afirmou que o benefício será corrigido somente pela inflação. 

Debates se arrastaram por mais de um mês

Após diversas críticas de economistas e investidores sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal, Haddad mudou de postura e passou a defender publicamente uma agenda de revisão de gastos em 14 de outubro, durante evento do Itaú BBA, como mostrou à EXAME. “Se defendermos a arquitetura do arcabouço fiscal chegaremos ao grau de investimento. Estamos na rota para conseguir o grau de investimentos até 2026", disse o ministro, na ocasião.

Dois dias depois, o ministro da Fazenda foi ainda mais enfático e disse que trabalharia para garantir a sustentabilidilidade e a credibilidade das regras fiscais aprovadas um ano antes. “Queremos garantir que o arcabouço tenha vida longa. Não pode ser algo que as pessoas olhem e que digam que [a regra] tem dois anos ou três de sustentabilidade", afirmou. 

A declaração ocorreu após o ministro participar de reunião com Lula e com os executivos dos quatro maiores bancos privados do país.

Propostas iniciais rejeitadas por Lula

As semanas seguintes às sinalizações públicas de Haddad foram de intenso debate no governo sobre que programas e benefícios seriam alvo de mudanças. No cardápio de medidas apresentado ao presidente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, havia a previsão de desindexar o reajuste do piso salarial do valor das aposentadorias, dos demais benefícios previdenciários, trabalhistas e assistenciais.

Haddad, inclusive, já havia afirmado publicamente que essa discussão precisava ser feita ao recomendar a leitura de um artigo do economista Bráulio Borges, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). No texto, Borges tratou trajetória das contas públicas e demonstrou as dificuldades do ajuste fiscal. Uma das propostas do economista era desindexar o valor do salário mínimo dos benefícios previdenciários.

O ministro da Fazenda e a ministra do Planejamento também defendiam mudanças nas regras que definem mínimos constitucionais de saúde e educação, atrelados às receitas do governo. Lula, entretanto, já disse publicamente que é contra cortes na saúde e na educação. Para o petistas, essa despesa é um investimento e não deveria ser avaliada como um gasto passível de redução.

Em outra frente, a ideia era mudar as regras para concessão do seguro-desemprego, do abono salarial e do seguro-defeso. Todas essas propostas não prosperaram nos moldes defendidos pela equipe econômica.

FONTE: EXAME

terça-feira, 26 de novembro de 2024

OTIMISMO: Black Friday deve movimentar mais de 900 milhões no comércio potiguar

Última grande data para o faturamento do varejo antes do Natal, a Black Friday neste ano será celebrada no dia 29 de novembro. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), o período de ofertas e descontos especiais deve injetar aproximadamente R$ 920 milhões na economia do estado. Os negócios de Natal e de Mossoró devem registrar o maior aumento no volume de vendas, movimentando cerca de R$ 332,5 milhões e R$ 73,4 milhões, respectivamente.

De acordo com a pesquisa de intenções de compras do IFC, 61% dos consumidores de Natal e 51,6% dos de Mossoró pretendem ir às compras durante a Black Friday. Além disso, o estudo revela que 57,9% dos natalenses desejam aproveitar as ofertas e os descontos para antecipar compras para o período natalino. Na capital do Oeste, 32,3% dos consumidores ouvidos pelo Instituto Fecomércio RN afirmaram que vão utilizar as promoções oferecidas na data para adiantar compras do mês que vem.

Eletrodomésticos serão os mais procurados em Natal

A maior parte dos natalenses que vai às compras pertence ao sexo feminino (61,1%), tem de 25 a 34 anos de idade (65,9%), concluiu o ensino superior (62,5%) e possui renda familiar mensal acima de 10 salários mínimos (74,5%).

Aproximadamente 38,4% das pessoas que aproveitarão os descontos em Natal pretendem comprar eletrodomésticos, mas a procura por roupas (24,2%) e eletrônicos (20,7%) também deve aumentar durante a Black Friday. Além disso, os natalenses esperam gastar uma média de R$ 725,66. Para 62,1% dos entrevistados pelo IFC, o parcelamento com cartão de crédito será a principal forma de pagamento; enquanto 33,7% devem comprar à vista, com cartão de débito ou transferência por pix.

41,2% dos mossoroenses pretendem comprar três ou mais produtos

Em Mossoró, a maioria das pessoas que vai às compras durante a Black Friday pertence ao sexo feminino (53,9%), tem de 18 a 24 anos de idade (68,2%), possui ensino superior completo (55,9%) e vive com renda superior a 10 salários mínimos (72,7%). Os itens mais procurados no município serão roupas e acessórios (32,2%), seguidos por eletrodomésticos (23,6%) e perfumes e/ou cosméticos (20,5%).

De acordo com o levantamento do Instituto Fecomércio RN, a forma de pagamento mais utilizada pelos mossoroenses deve ser o cartão de crédito. Cerca de 72% dos entrevistados pelo IFC afirmaram que pretendem parcelas as compras da Black Friday, enquanto apenas 22,2% devem realizar pagamentos utilizando dinheiro em espécie, cartão de débito ou transferências por pix. A pesquisa também revelou que, em 2024, o gasto médio do consumidor de Mossoró deve ser de R$ 537,55.

Metodologia – Para mapear as intenções de compras para a Black Friday, o Instituto Fecomércio RN (IFC) entrevistou, durante o mês de outubro, um total de 600 consumidores de Natal e 501 de Mossoró. O nível de confiança de ambos os levantamentos é de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais. Confira as pesquisas completas no site: https://fecomerciorn.com.br/pesquisas.

FONTE: Novo Notícias 

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

TRABALHADORES: Primeira parcela do 13º salário deve ser paga até esta sexta-feira (29); saiba quem tem direito

Os trabalhadores brasileiros devem receber a primeira parcela do 13º salário até esta sexta-feira (29). O benefício, criado pela Lei 4.090 de 1962, é um dos principais direitos trabalhistas no país. A segunda parcela será paga a partir de 1º de dezembro, com prazo máximo de pagamento até 20 de dezembro.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pagamento do benefício deve movimentar R$ 321,4 bilhões na economia brasileira neste ano. O valor médio recebido por trabalhador será de R$ 3.096,78.

Quem tem direito ao 13º salário
O benefício é destinado aos seguintes grupos:

Aposentados e pensionistas do INSS;
Trabalhadores com carteira assinada que tenham atuado por pelo menos 15 dias no ano;
Funcionárias em licença-maternidade;
Empregados afastados por doença ou acidente.
No caso de demissão sem justa causa, o valor é calculado proporcionalmente ao tempo trabalhado e pago na rescisão. Já trabalhadores dispensados por justa causa perdem o direito ao benefício.

Cálculo proporcional
O 13º salário é pago integralmente apenas aos trabalhadores que completaram um ano na mesma empresa. Para quem atuou por menos tempo, o cálculo é proporcional: a cada 15 dias trabalhados, é devido 1/12 (um doze avos) do salário mensal.

Por outro lado, o benefício pode ser reduzido em casos de faltas não justificadas. O empregado perde o direito ao valor referente a um mês inteiro se faltar mais de 15 dias sem justificativa.

Tributação
A tributação do 13º salário ocorre apenas na segunda parcela, com incidência de Imposto de Renda, INSS e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o empregador. A primeira parcela é paga integralmente, sem descontos.

O valor recebido deve ser declarado no Imposto de Renda Pessoa Física, em um campo específico.

Cronograma diferenciado para aposentados
Os aposentados e pensionistas do INSS já receberam o 13º salário de forma antecipada. A primeira parcela foi paga entre abril e maio, enquanto a segunda foi depositada entre maio e junho deste ano.

FONTE: O Poti News 

domingo, 24 de novembro de 2024

ECONOMIA: Arrecadação federal em outubro fecha com maior resultado em 30 anos

A arrecadação federal total cresceu 9,77% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. No mês, a arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões, enquanto em outubro do ano passado somou R$ 225,9 bilhões, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior resultado já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos.

No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,217 trilhões, representando um acréscimo de 9,69%, descontado o IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, no mês de outubro, foi de R$ 225,23 bilhões, representando um acréscimo real de 9,93%. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,1 trilhões, registrando acréscimo real de 9,70%.

De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, “pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior”.

Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,40% na arrecadação do período acumulado e de 8,87% na arrecadação do mês de outubro.

Em relação ao PIS/Pasep e a Cofins houve uma arrecadação conjunta de R$ 47,19 bilhões, representando crescimento real de 20,25%.

Segundo o órgão, esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 3,89% no volume de vendas e de 4,02% no volume de serviços de setembro de 2023 a setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE), e pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, pelo aumento no volume de importações e pelo desempenho positivo das atividades financeiras.

No período de janeiro a outubro, o PIS/Pasep e a Cofins apresentaram um crescimento real de 19,39%, totalizando uma arrecadação de R$ 444,7 bilhões. Esse resultado decorre, principalmente, do aumento real de 3,95% no volume de vendas e de 2,5% no volume de serviços entre dezembro de 2023 e setembro deste ano, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2022 e setembro de 2023.

Também influenciou no resultado, o aumento no volume de importações e de alterações na legislação, com destaque para a retomada da tributação sobre os combustíveis, cuja base se encontrava desonerada no ano anterior, e para a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições.

Os dados mostram que o Imposto sobre Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado à Importação apresentaram uma arrecadação conjunta de R$ 11,12 bilhões, representando crescimento real de 58,12%.

O aumento expressivo é resultado dos aumentos reais de 22,21% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 11,04% na taxa média de câmbio, de 30,35% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,23% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

De janeiro a outubro, a arrecadação conjunta dos tributos foi de R$ 87,5 bilhões, representando crescimento real de 28,97%. Esse resultado também decorreu dos aumentos reais de 9,40% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 5,41% na taxa média de câmbio, de 20,06% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,84% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

Já no que diz respeito à Receita Previdenciária, outubro apresentou uma arrecadação de R$ 54.2 bilhões, o que representa um crescimento real de 6,25%.

“Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,86% da massa salarial, de 9,79% na arrecadação do Simples Nacional Previdenciário e de 10,86% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no comparativo de outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior”, disse a Receita.

No período de janeiro a outubro, a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 539.6 bilhões, com crescimento real de 5,77%. O resultado se deve ao crescimento real de 7,20% da massa salarial e de 12,77% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a outubro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A arrecadação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) apresentou, no período de janeiro a outubro, um aumento real de 16,85%, em função da atualização de bens e direitos no exterior, que somou R$ 7,7 bilhões. No período, a Receita arrecadou R$ 62,16 bilhões.

Em outubro, a Receita informou que a arrecadação do IRPF foi de R$ 4,9 bilhões, crescimento de 6,71%, resultante, principalmente, do aumento real de 6,93% na arrecadação relativa às quotas-declaração e de 17,46% na arrecadação proveniente do carnê-leão.

O Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) apresentaram, em outubro, um crescimento de 4,29%, somando uma arrecadação conjunta de R$ 57,349 bilhões.

O desempenho pode ser explicado pelos acréscimos reais de 9,15% na arrecadação do balanço trimestral, de 8,8% no lucro presumido e de 22,06% na arrecadação do item Lançamento de ofício, depósitos e acréscimos legais.

No período de janeiro a outubro, a arrecadação do IRPJ foi de R$ 284,3 bilhões e da CSLL foi de R$ 151,5 bilhões, o que representa aumentos de 0,49% e de 3,42%, respectivamente.

Agência Brasil

terça-feira, 19 de novembro de 2024

APROVADO: Salário do prefeito e vereadores de Natal terá reajuste de 30% a partir de janeiro de 2025

Um aumento de 30% para todos os cargos do Poder Executivo de Natal passará a valer a partir de 2025. A lei que prevê o aumento dos salários foi aprovada pela Câmara Municipal de Natal em outubro de 2023 e promulgada em dezembro do mesmo ano.

Atualmente, o salário pago ao prefeito de Natal é de 20 mil reais mensais, fora o adicional de 60% estabelecido pela Lei nº 7.274/2021, com isso, a remuneração fica em 32 mil reais mensais. O adicional, intitulado de “jeton”, foi regulamentado pela Prefeitura de Natal em 24 de dezembro de 2021, na véspera do feriado, sob a justificativa da participação dos gestores em comissões, conselhos e órgãos de deliberação coletiva.

No caso dos vereadores de Natal, será 33,3% de aumento salarial, chegando em 26 mil reais por mês no próximo mandato. Porém, segundo a lei, é facultado ao vereador “que considerar excessiva a remuneração” declinar do valor total ou em parte dele, sendo opcional o recebimento dos subsídios.

Com todos os benefícios, a remuneração total do prefeito chega a 41,6 mil reais, um pouco menos do que o salário de 46,3 mil reais mensais que serão recebidos pelo presidente da república em 2025.

FONTE: O Poti News

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

ALECRIM: Comércio abre nos feriados e antecipa ofertas da Black Friday

Realizada sempre na última sexta-feira de novembro – após o Dia das Crianças, e antes do Natal – a Black Friday se tornou estratégica para o faturamento do comércio varejista. Em 2024, a data cai no dia 29, mas os estabelecimentos do Alecrim anteciparão as ofertas especiais para os feriados dos dias 20 e 21, que celebram a Consciência Negra e Nossa Senhora da Apresentação, respectivamente.

De acordo com o presidente da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba), Matheus Feitosa, o objetivo é prolongar o período de ofertas e atrair mais consumidores. “Muita gente vai estar de folga nesses feriados, então decidimos adiantar as ofertas da Black Friday para que todos possam aproveitar. Muitas lojas do Alecrim vão oferecer descontos e condições especiais”, destacou Feitosa.

Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, além de ajudar o consumidor a economizar, a iniciativa deve melhorar o movimento do comércio durante o novo feriado. “As lojas do Alecrim irão abrir nos feriados, ofertando descontos especiais, atendendo a um público que vai antecipar suas compras de presentes e artigos para o final do ano, vendendo mais”, aponta.

A expectativa dos lojistas do Alecrim é alcançar um incremento nas vendas de até 50% em relação ao mesmo período do ano passado. Os comerciantes cogitam descontos que podem chegar a 70%, mas as promoções já começaram. O resultado é o aumento do fluxo de clientes desde o início de novembro.

FONTE: Portal Tribuna do Norte 


domingo, 17 de novembro de 2024

INFLAÇÃO: Com preço dos alimentos em alta, menos de 10% da população do Brasil recebe ‘salário ideal’



Preço dos alimentos no Brasil chegou a superar a inflação

No Brasil, menos de 10% da população conta com uma renda considerada ideal para suprir todas as necessidades básicas, como alimentação, habitação e saúde. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula que, com base no preço da cesta básica, a remuneração necessária deveria ser de R$ 6.769,87, em comparação com os R$ 1.412 pagos atualmente, para o sustento de uma família de dois adultos e duas crianças.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) indicam, no entanto, que esse valor, além de ser acessível a menos de 10% da população, representa menos da metade da renda média dos brasileiros, calculada no estudo em R$ 3.137. No país, a chamada cesta básica, em outubro, teve o preço médio de R$ 675,47. Esse valor corresponde a mais da metade do salário mínimo e, ainda assim, não garante a compra de todos os insumos necessários para o mês.

A cesta básica é composta por leite, feijão, arroz, farinha, batata inglesa, tomate, pão francês, café moído, banana, açúcar, óleo e manteiga. A lista não inclui uma variedade de vegetais, nem itens fora da alimentação, como sabonete, papel higiênico e produtos de limpeza. Nos últimos anos, houve um aumento no preço desses produtos, acima da inflação, devido a questões como clima e cenário internacional.

“A conta não fecha, porque o salário mínimo nunca acompanha o preço final para o consumidor. Hoje em dia, nem se pode mais brincar dizendo que está a preço de banana”, afirmou a coordenadora institucional do Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais, Solange Medeiros de Abreu.

Ela explica que, no cenário de alta nos alimentos, as substituições que antes ajudavam a economizar têm se tornado mais complexas. “A gente sempre orienta as pessoas a economizarem, boicotar o que está muito caro ou aproveitar ofertas. As substituições, no entanto, têm sido mais difíceis, porque, além do preço, às vezes a família não gosta da opção mais barata, por exemplo. E há coisas que não se substituem, como arroz e feijão”, complementou.

Inflação:

Entre janeiro e outubro deste ano, segundo o IBGE, o preço do arroz subiu 9,71% no Brasil, mais que o dobro da inflação de 4,76%. O supervisor técnico do Dieese em Minas Gerais, Fernando Duarte, destacou que, analisando desde a década de 90, o Brasil observou um aumento no rendimento médio da população, o que proporcionou maior poder de compra em relação ao preço da cesta básica, com políticas de valorização do salário mínimo.

“Mas, ainda assim, o salário mínimo continua baixo”, frisou Duarte. Segundo ele, uma opção para reduzir a pressão do preço dos alimentos seria a retomada da política de estoques públicos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No caso do arroz, as reservas começaram a cair em 2012 e estão zeradas desde 2023.

“Um país produtor de alimentos como o Brasil não pode abandonar a política de estoque regulador, especialmente em situações de crise climática, como a ocorrida no Rio Grande do Sul. Não ter estoque é problemático, principalmente para produtos como arroz, feijão e milho, que compõem a mesa e a segurança alimentar da população”, disse Fernando Duarte.

Para retomar a estocagem, ele ressaltou que o trabalho deve ser a médio prazo. “Não se monta um estoque regulador em dois anos, pois, do contrário, o próprio governo acaba favorecendo a alta dos preços ao tirar produtos do mercado para estocar”, explicou.

Como aumentar o poder de compra?

Na avaliação do economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), Diogo Santos, a reindustrialização do Brasil pode contribuir para aumentar o rendimento da população, por meio do desenvolvimento de setores da economia que gerem crescimento e tenham condições de pagar melhores salários.

FONTE: Portal OTempo

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

SEGUNDO IBGE: Se fosse uma cidade, bairro da zona norte seria um dos municípios mais populosos do RN

Se fosse uma cidade, o bairro Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal, seria o 7º municipio mais populoso do Rio Grande do Norte, segundo os dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (14).

O bairro lidera a lista de concentrações urbanas mais populosas dentro das cidades do Rio Grande do Norte. Ao todo, 76.177 pessoas moram no local, representando 10,1% da população da capital potiguar.

Com essa quantidade de moradores, se fosse um município, Nossa Senhora da Apresentação seria maior que outras 160 cidades potiguares, atrás apenas da capital Natal (751,3 mil habitantes), Mossoró (264,5 mil), Parnamirim (252,7 mil), São Gonçalo do Amarante (115,8 mil), Macaíba (82,2 mil) e Ceará-Mirim (79,1 mil).

Segundo o IBGE, dos 10 bairros mais populosos do Estado, oito estão na capital potiguar. Porém, não é o caso do segundo colocado na lista: Nova Parnamirim fica em Parnamirim, na Grande Natal e concentra 60.960 moradores. De cada 100 moradores do município, 24 residem no bairro.

Ao contrário de Nossa Senhora da Apresentação, que viu sua população cair -4,5% na comparação com 2010, Nova Parnamirim registrou um aumento de 12,7% em 12 anos. O bairro também entraria no ranking dos 10 maiores municípios potiguares, se fosse uma cidade.

Veja a lista dos bairros mais populosos do Rio Grande do Norte

Nossa Senhora da Apresentação (Zona Norte, Natal) – 76.177 habitantes
Nova Parnamirim (Parnamirim) – 60.960 habitantes
Pajuçara (Zona Norte, Natal) – 56.454 habitantes
Lagoa Azul (Zona Norte,Natal) – 55.607 habitantes
Potengi (Zona Norte, Natal) – 48.596 habitantes
Felipe Camarão (Zona Oeste, Natal) – 44.416 habitantes
Planalto (Zona Oeste, Natal) – 37.166 habitantes
Lagoa Nova (Zona Sul, Natal) – 35.725 habitantes
Ponta Negra (Zona Sul, Natal) – 35.151 habitantes
Jardins (São Gonçalo do Amarante) – 26.955 habitantes

Também chama atenção, na lista dos maiores bairros do Estado, o crescimento de Ponta Negra, em Natal, que passou de uma população de 24,6 mil habitantes em 2010 para 35,1 mil moradores em 2022 – crescimento de 42,4%.

O bairro Planalto, na Zona Oeste da capital, cresceu 19%, passando de 31,2 mil para 37,1 mil moradores nos últimos 12 anos.

A Zona Norte de Natal é a região mais populosa da Cidade, com 275.512 habitantes, representando 36,7% da população da Capital. A Região Oeste, com 10 bairros, ocupa a segunda posição, concentrando 202.945 pessoas, ou 27% do total.

A Zona Sul tem 171.380 moradores, correspondendo a 22,8% da população, enquanto a Região Leste, com 12 bairros, apresenta o menor percentual, com 13,5%, ou 101.463 habitantes.

FONTE: Blog do BG

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

LEI COMPLEMENTAR: Após alterar carreira, Governo do RN aumenta salário de controladores e auditores do RN

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) sancionou e publicou nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do Estado, uma lei complementar que muda as carreiras dos auditores de Controle Interno e analistas contábeis, criando o cargo de Auditor de Finanças e Controle.

A lei também institui o Plano de Cargo e Carreira dos auditores e aumenta os salários dos servidores, inclusive aposentados pensionistas. O vencimento inicial sai dos atuais R$ 4.943,40 para R$ 8.343,40 - um aumento de 68,7%.

Além disso, os servidores passam a obter uma vantagem chamada Parcela Variável de Finanças e Controle.

O projeto foi enviado pelo próprio governo à Assembleia Legislativa e aprovado pelos deputados estaduais em outubro.

Anteriormente, os servidores tinham uma gratificação de desempenho com valor fixo, de R$ 3,4 mil, que somada ao vencimento básico resultava no valor igual ao novo salário inicial.

Porém, com a "incorporação" da gratificação e a inclusão da nova vantagem, além do salário de R$ 8,3 mil, o servidor no início da carreira tem direito a 20 unidades de parcela variável (R$ 92,33), ou seja R$ 1.846,6.

O incentivo salta para 68,46 unidades, ou R$ 6.320,9 no segundo nível da carreira profissional, passando de R$ 9,2 mil no caso dos servidores no último nível do plano de cargos

Segundo a lei, o valor da nova unidade variável poderá aumentar anualmente, dependendo do cumprimento de metas. O valor, no entanto, não pode ser reduzido.

Ao todo, a lei prevê 60 vagas de auditor de controle e finanças, sendo 30 para cada uma das duas especialidades. Segundo o texto sancionado, o número de vagas passará a ser de 80, 40 para cada especialidade, quando a despesa com pessoal do Estado estiver dentro do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Especialidade de Controle Interno – com diploma de conclusão de curso superior em qualquer área de formação - vai atuar na Controladoria Geral do Estado.
Especialidade de Finanças - com diploma de conclusão de curso superior em ciências contábeis, administração, economia, direito ou tecnologia da informação - vai atuar na Secretaria Estadual de Fazenda.

A imprensa o governo ainda na terça-feira (12), último dia do prazo para sanção do projeto de lei, e perguntou à administração estadual o número de servidores ativos e aposentados beneficiados pela lei, o impacto da mudança no orçamento e se o aumento salarial não influenciaria nos esforços anunciados pelo governo para reduzir gastos.

No entanto, o governo não respondeu os questionamentos até a última atualização desta reportagem.

FONTE: Portal G1/RN

terça-feira, 12 de novembro de 2024

POR UNANIMIDADE: CCJ aprova projeto que aumenta ICMS no RN, de 18% para 20%

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade o projeto de lei que visa aumentar a alíquota do ICMS de 18% para 20%. Os deputados defendem um "amplo e esclarecedor debate" sobre a matéria, que afeta setores produtivos, municípios e servidores.

O presidente da Comissão, Hermano Moraes (PV), destacou que o projeto é complexo e delicado, merecendo análise cuidadosa. Além disso, ele informou que o projeto ainda passará pelas comissões de Finanças e Fiscalização e de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública.

A deputada Isolda Dantas (PT) ressaltou que o projeto "já era esperado" e que o debate sobre o tema é significativo, especialmente em relação à saúde fiscal e financeira do estado.

Os deputados Galeno Torquato, Vivaldo Costa, Isaac da Casca, Ubaldo Fernandes e Doutor Kerginaldo também participaram da reunião.

FONTE: Portal 96fmnatal

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

FINANCIAMENTO: RN vai deixar de receber R$ 400 milhões do Programa de Equilíbrio Fiscal em 2025

O Rio Grande do Norte vai deixar de receber R$ 400 milhões por meio do Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF) em 2025 por não ter conseguido reduzir o percentual das receitas gasto com pessoal neste ano. A informação foi confirmada pelo secretário de Fazenda do Estado, Carlos Eduardo Xavier, nesta segunda-feira (11).

A redução do percentual gasto com pessoal é uma das metas que devem ser cumpridas pelos estados que aderiram ao programa da União. Em contrapartida, o governo estadual recebe aval federal para contrair financiamentos.

Ao todo, em quatro anos, o governo esperava conseguir R$ 1,6 bilhão para reformar estradas. Os primeiros R$ 427 milhões foram contratados em janeiro de 2024.

A Lei de Responsabilidade Fiscal diz que o máximo que deve ser gasto com pessoal é 49% da receita. Para fazer com que os estados cumpram a norma, o PEF tomou como parâmetro o gasto com pessoal em 2021, quando o RN tinha 54,57% de despesa com servidores, e estabeleceu a meta de redução de 10% do excedente por ano.

No entanto, ao contrário da meta, o percentual gasto com folha salarial aumentou e gira em torno de 56% atualmente. A meta para 2024 era atingir 53,45%, segundo a Secretaria Estadual de Fazenda.
O secretário disse que o governo não concedeu aumento de salário a servidores em 2024 e atribuiu o não cumprimento da meta à "compressão" das receitas causadas pela redução da alíquota do ICMS de 20% em 2023 para 18%.

Em um novo projeto de lei enviado para a Assembleia Legislativa na semana passada, o governo propôs o retorno da alíquota básica do imposto para 20%.

"A redução de gasto com pessoal, no Poder Executivo, só tem uma maneira de fazer: aumentando a receita e pelo menos mantendo a despesa no mesmo patamar. Como a gente teve uma compressão da receita com a perda da alíquota (do ICMS), infelizmente não foi cumprida essa meta. A gente não vai ter acesso à segunda parcela do PEF. Agora isso não implica dizer que o estado está fora do programa. Se for cumprida a meta no ano que vem, em 2026 a gente pode ter acesso às parcelas seguintes", disse.

Apesar disso, Carlos Eduardo afirma que a administração já está em busca de alternativas para manter as obras iniciadas nas estradas neste ano. Ele afirmou que o governo tenta viabilizar uma segunda etapa do programa Governo Cidadão, que garantiu recursos para investimentos no Estado.

FONTE: G1/RN



sexta-feira, 8 de novembro de 2024

DÉFICIT: Contas do governo federal têm rombo de R$ 105,2 bilhões no acumulado em 2024



O governo apresentou deficit primário de R$ 105,2 bilhões nas contas públicas no acumulado de janeiro a setembro de 2024. Houve uma piora em relação ao mesmo período de 2023, quando o saldo negativo foi de R$ 94,3 bilhões em valores nominais – variação de 11,6%.

O Tesouro Nacional divulgou o balanço nesta quinta-feira (7) do sumário executivo. O resultado diz respeito às contas do governo central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.

Na prática, o rombo apresentado dificulta a missão do governo em cumprir a meta fiscal para 2024, que estabelece deficit zero.

Em setembro, o saldo negativo foi de R$ 5,3 bilhões. Também teve uma piora de R$ 16,9 bilhões ante o mesmo mês em 2023, quando registrou superavit de R$ 11,6 bilhões.

O resultado primário corresponde à subtração entre receitas e despesas, sem contar o pagamento dos juros da dívida.

O Tesouro Nacional não divulgou os dados completos sobre o resultado primário. Há, por exemplo, ausência da série histórica, o que dificulta um comparativo entre períodos.

Segundo a assessoria, a publicação de dados incompletos se dá “por conta da movimentação da carreira”, que está em greve.

FONTE: Portal 96fmnatal

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

ECONOMIA: Por unanimidade, Banco Central decide aumentar a taxa Selic para 11,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, nesta quarta-feira (6/11), elevar a taxa básica da economia (Selic) em 0,50 ponto percentual, na penúltima reunião do ano, para 11,25% ao ano. Com isso, o Comitê acelerou o ritmo de aumento dos juros, como o esperado pelo mercado.

A decisão foi unânime, conforme o comunicado do Banco Central, onde a instituição passou a prever a inflação deste ano acima do teto da meta, de 4,50%.

É a segunda alta consecutiva no novo ciclo de aperto monetário do Banco Central, iniciado em setembro, quando o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75%.

O colegiado não sinalizou quando pretende interromper o ciclo de aumento de juros básicos. “O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo de aperto monetário serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, destacou a nota.

No comunicado, o colegiado ainda reforçou a preocupação com a questão fiscal, tanto que isso afeta tanto a política monetária e quanto os ativos financeiros. “A percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio. O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, completou o comunicado.

Na introdução, a nota também destacou a preocupação com a conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, que “suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano)”, informou. “Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho”, acrescentou.

FONTE: Correio Brasiliense